Bom dia a todos.
Resolvi partilhar convosco a minha paixão pela Homeopatia, com o intuito de esclarecer o público em geral dos benefícios da utilização desta especialidade criada por médicos há mais de 200 anos. Irei começar pelo meu trajecto nesta “arte de curar” pela qual me apaixonei há 5 anos, fazendo da “Medicina, paixão de uma vida” a minha publicação inicial.
Costumo dizer que nasci médico. E nasci, de facto, médico. Em pequeno, tinha um consultório montado no meu quarto onde recebia os meus irmãos para tratamento das pequenas mazelas que iam surgindo. E tinha uma placa de identificação colocada na porta do dito consultório. Ao fazer a placa, o nome não coube todo, o que deu origem a que o “Caetano” ficasse cortado em dois, pelo que em vez de “Dr. Caetano” ficou “no Dr. Caeta”, nome pelo qual a família e alguns amigos me tratam nos dias de hoje.
A vida, ou melhor, as minhas facilidades para com a vida, não me permitiram chegar à faculdade de Medicina. A vontade era muita, mas, a gestão das prioridades não foi a adequada. E lá segui a minha vida por outros caminhos. Trabalhei no duro para construir uma carreira, julgo que bem sucedida em áreas que nada tinham a ver com a saúde. Mas o “bichinho” da medicina ficou latente, adormecido, à espera.
Aos 49 anos de idade, por necessidade pessoal, decidi procurar um método que aliviasse o meu estado permanente de stress e que de certa forma fosse corrigindo esse desequilibro orgânico e funcional sem ter de recorrer a medicamentos de síntese ou a qualquer outra técnica convencional de abordagem. Esbarrei na Terapia Quântica, terapia feita através de um equipamento denominado SCIO (Scientific Consciousness Interface Operation), que imediatamente me fascinou pela forma subtil e não invasiva de detecção e correcção dos níveis de stress. Fiz formação, adquiri o equipamento e iniciei a actividade, dando consultas em clínicas de saúde e bem estar. Mas cedo percebi que, apesar da qualidade da formação, em que o domínio do equipamento e dos protocolos clínicos era bastante satisfatório, faltava-me o conhecimento da máquina humana.
Foi com o SCIO que descobri então a palavra Homeopatia. E fui pesquisar o seu significado. Percebi que a Homeopatia era aquela especialidade terapêutica que tratava as pessoas como eu considerava que um médico devia tratar e como eu tinha visto os médicos tratarem quando era criança, quando o sonho da medicina despertou em mim. A doença era um sintoma, ou um conjunto de sintomas numa determinada pessoa. Não se tratava somente a doença, tratava-se a pessoa doente. E a Homeopatia é isso, é tratar a pessoa doente, tendo em conta os seus sintomas físicos, mentais e emocionais, enfim a sua globalidade, de uma forma holística. Tinha encontrado na minha vocação a minha especialidade.
Com 50 anos de idade fui estudar. No IMT – Instituto de Medicina Tradicional em Lisboa, uma escola fantástica, de referência no ensino das chamadas terapêuticas não convencionais (TNC), fiz o Curso Geral de Homeopatia, curso de nível superior com quatro horas de aulas diárias, ministradas em regime pós-laboral, 3 anos de duração e muita prática clínica. Tive dois anos de anatomia, estudei biologia e microbiologia, bioquímica, farmacologia, imunologia, botânica, fitologia e fitoterapia, fisiopatologia e medicina interna, imagiologia e clínica laboratorial, psicologia da saúde, psicossomática, pediatria e gerontologia, suporte básico de vida, alimentação e nutrição, metodologia de investigação, para além de todas as outras disciplinas específicas de Homeopatia. Conclui o curso em 2013 com média final de 15 valores.
Não satisfeito, decidi aprofundar os conhecimentos em Homeopatia Clássica, a verdadeira e fascinante forma de exercer Homeopatia. Fiz então um mestrado internacional de um ano, cuja tese final versou o tema “Perturbações Globais do Desenvolvimento – As Perturbações do Espectro Autista: Autismo, Síndrome de Asperger e Hiperatividade”, concluído em Setembro de 2014.
Continuo a trabalhar numa outra actividade com toda a dedicação, mas abri o meu consultório, o espaço HomeoScio, hoje Espaço Simil’ar, em Janeiro de 2014, onde a partir das 18,30h dou largas ao meu sonho de criança, à minha verdadeira vocação.